Saturday, February 24, 2007

Música

Essa semana farei algo diferente. Ao invés de um texto, postarei uma música que eu escrevi. Não é aquelas coisas, mas, quebra um galho. Não irei traduzir porque se traduzir fica besta. E as partes entre parênteses significam que ainda podem sofrer modificações. A música ainda está sem nome, não pensei em nada criativo pro nome ainda. Quem quiser dar uma sugestão eu aceito. Bom é isso, aproveitem, e se não gostarem podem falar estou aberto para todos os tipos de opiniões.


All the lifes, is taking from me
All the time, doesn’t free
I cut myself and I bleed
I open my mouth (eyes), I can’t breath

All the past, is left behind
All the masks, you change your mind
You looked for me, and I (and died) for you
It’s better to be free, but, I love you (I love the truth)

All the scars in my face
All the stars it’s my mistakes
Your feelings for me disappear
My tongue just need of your kiss

I believe in my head
I live and I dead
All the lifes, is taking from me
All the lies it’s truths for me

Friday, February 16, 2007

Sobre Carnaval

No Brasil temos o costume de dizer que o ano só começa depois do carnaval, e é verdade, esse período pós ano novo até o carnaval o país fica meio travado nada funciona direito. Muitas vezes esse status pátrio se arrasta pelo resto do ano.
Então acordemos! O homem já ta trabalhando e continuamos na descida da ladeira.
Muitas pessoas pulam o carnaval para esquecer dos problemas, mas, alguns cometem atos que refletem pelo resto de suas vidas.
Aproveite os próximos dias, tome cuidado apenas para não se arrepender do que fez, já que, todo carnaval tem seu fim. Não faça a quarta-feira de cinzas durar mais que um dia.

Essa música do Los Hermanos retrata bem esse melancolia pós carnaval, fiquem agora com o clipe de Todo Carnaval Tem Seu Fim. (pode clicar no link, não é vírus, hehehe)

http://www.youtube.com/watch?v=J16o9bYS-no

Saturday, February 10, 2007

Trivialidades num copo d'água

“Gatos foram feitos para se chutar, mulheres para se amar!”
Esta era a máxima que caminhava ao meu lado durante minha juventude.
Na época eu era um jovem romântico, diferente dos outros que só queriam das flores arrancar-lhes as pétalas. Mas este singelo texto não é uma história de amor, caro leitor, aliás, até agora eu não sei qual será a utilidade que ele terá para ti.
Pois, escrevo essas reflexões depois de uma noite mal dormida em que não consegui pregar as pestanas, sofro dessa moléstia desde meus vinte e poucos anos. Não sei se lhe serei útil em algo, pois, conforme escrevo as idéias vão surgindo em minha cabeça e ao terminar esse texto, terei construído algo maluco sem coerência.
Bom, deixe-me falar-lhes um pouco de minha pessoa, sou um homem maduro, com os primeiros fios de cabelo branco surgindo no topo de meu intelecto. Já passei por inúmeras situações inusitadas em minha vida e delas sempre tirei um aprendizado.
Já fui Caçador de Seres Raros, por anos vivi na caçada de Políticos Honestos e Prostitutas Virgens. Posso lhe garantir amigo leitor que Prostitutas Virgens encontrei umas duas em toda minha jornada, já os Políticos Honestos apenas ouvi falar sobre algumas raras aparições. Nunca consegui capturar algum.
Eu avisei que conforme escrevo o texto se torna esquisito. Aprendi a ser assim, incoerente, lendo jornal, pois não há nada mais mentiroso e inútil do que o jornal.
Não entendeu? Calma, eu explico. Por exemplo:
Você vai na banca e pede o jornal de hoje. O sujeito lhe dá e você vê a data: 26 de Agosto de Algum Ano (suponhamos que essa seja a data do dia citado). É nesse ponto que o jornal se torna incoerente, pois, se ele é jornal do dia vinte e seis por que as notícias contidas nele são do dia vinte e cinco?
O certo seria existir um jornal que mostrasse os fatos que aconteceriam no dia exato em que está marcada a data e não ser apenas um reflexo do dia anterior.
“O jornal de hoje é de ontem e o jornal de amanhã é o de hoje”.
Essa é outra máxima inútil formulada por este singelo autor que vos fala.
Sempre confiei nas pessoas, nunca desconfiei de alguém, essa inocência toda me levou a confiar nas pessoas erradas e algumas vezes quebrei a cara, outras o bolso. Às vezes me surpreendo com meus atos e somente depois que os cometo é que paro para analisar e formular mais uma máxima:
“Cagadas, todos cometemos várias.”
Hoje em dia não confio em ninguém mais. Minto! A pessoa que eu mais confio e menos conheço é aquela que encontro toda vez que olho no espelho.
Sobre o passado, o que posso lhe dizer é que ele se resume num álbum de fotografias ou em lembranças esquecidas.
Sobre o presente, nada tenho a dizer, já que ele acontece agora, no momento em que você lê essas bobeiragens.
Sobre o futuro, ah sobre ele eu gosto de falar. O futuro é a morte, sim porque você respira agora. Mas vai lá saber o que acontecerá com você ou comigo, onde estaremos daqui a dez minutos ou dez décadas? O que acontecerá com você meu amigo(a) assim que você terminar de ler esse texto?
Não pense que sou pessimista, pelo contrário. Eu amo a vida e todas as suas desgraças e injustiças.
Caminhando sozinho pelas ruas nas madrugadas frias e sepulcrais, posso admirar o submundo existente no sobremundo. Vou para bares e lá fico a beber, torcendo para que haja uma briga (que não me envolva) adoro brigas, é o espetáculo mais maravilhoso que nos aproxima de nossos ancestrais primitivos. Talvez o homem pré-histórico não se desentendesse tanto quanto os homens de hoje. Todo o palco armado para suprir a maior necessidade do homo-sapiens: a de matar.
São dez horas da manhã e o sono começa a bater na minha porta. Desculpe-me se fui maçante, avisei-lhe que esse texto seria doido, afinal não passo de mais um louco no meio da multidão insana da vida.
Sei que minhas máximas podem lhe parecer piadas, mas, não me julgue antes de me conhecer.
Sou apenas, você!
A vida é pura trivialidade, pare para analisar em tudo o que aconteceu contigo até este momento. Analise, examine, tire conclusões. Coloque tudo num copo d’água, então terás o resumo de sua existência.
Sua história resumida tem o tamanho e a importância trivial de um copo d’água, suas glórias oprimidas se esfarelam nos corredores do castelo de Cronos.
Desculpe leitor, mas estou atordoado, prometo-lhe que a você que o próximo parágrafo será o último desse texto.
“Gatos foram feitos para se chutar, mulheres para se amar!” Essa é a grande verdade da vida.



Magno Chagas

Saturday, February 03, 2007

Nossa Transitoriedade

Na noite passada estava eu deitado na cama olhando o céu através da janela. Do meu ângulo de visão havia somente uma estrela, ela brilhava solitária em meio ao vazio noturno.
Provavelmente aquele brilho já se extinguira há milhões de anos e o que eu via era somente o seu reflexo devido a enorme distância que separava a janela do meu quarto daquele corpo celeste.
E assim como as estrelas tudo na vida tem o seu período de existência para depois expirar.
Uma música por mais bela que seja, por mais que te faça feliz ela chega ao seu final, na maioria das vezes igual ao seu início.
Um beijo, o amor, uma vida... tudo passa por uma transitoriedade que culmina com o seu fim.
Até a História Sem Fim tem fim!
E nós nos vemos presos nesse círculo vicioso que une começo e fim, muitas das vezes não percebemos onde um começa para o outro terminar.
O fim é inevitável, assim como o começo.
E não falo de morte, o fim que cito é o término das várias ações e emoções que praticamos durante a vida. Porque tudo acaba!
Invejo as estrelas, porque mesmo depois de mortas, mesmo depois de brilharem o máximo que conseguiram elas ainda podem ser admiradas pelas janelas dos quartos. Devemos seguir o exemplo delas e fazer de nossa transitoriedade um período a ser admirado através dos tempos.
Pois não se engane, tudo o que você tem, tudo o que você é agora um dia mudará e mais tarde acabará por se perder nos corredores do nada.
Não estou sendo pessimista, este é apenas um relato realista sobre no que se resume nossa existência.
Encerro esse post junto com a chuva que terminara exatamente no momento em que coloco esse ponto final.